A qualidade no ensino está relacionada com a formação continuada dos professores, para o aprimoramento constante na função de ensinar. Na educação infantil, esse processo passa pela possibilidade de se trabalhar com a arte e a literatura no ambiente escolar. As duas frases resumem a tônica da oficina “Educação Infantil e o Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) - Análises e Proposições Possíveis”, ministrada pela professora doutora Marta Chaves, nesta sexta-feira (20), pela manhã, no Auditório Hélio Moreira, localizado na Prefeitura de Maringá.
Durante duas horas, a pedagoga, doutora em Educação e integrante do Grupo de Pesquisa e Estudos em Educação Infantil Inclusiva, da Universidade Estadual de Maringá (UEM), compartilhou exemplos e indicou caminhos para gestores da Educação das 30 cidades da área de abrangência da Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense (Amusep). Na oficina, ela defendeu a tese de que material didático para a educação infantil é uma referência; um centro de apoio para o professor desenvolver as atividades com os alunos e apresentou uma série de recursos didáticos de como explorar a contação de histórias, a música, o teatro e os livros para estimular e fixar o aprendizado das crianças.
Alívio
Para a coordenadora da Câmara Técnica da Educação da Amusep, secretária Municipal de Maringá, professora doutora Tânia Periotto, a oficina foi produtiva e serviu para construir uma base de segurança para os gestores enfrentarem o desafio de, pela primeira vez na história da Rede Municipal de Ensino, definir o livro e o material didático para a educação infantil. “Vivemos um momento inédito. É preciso subsidiar os gestores com informações, mostrar argumentos e debater os requisitos básicos para amparar a escolha do material a ser adotado”, destacou.
Na opinião das participantes, a sensação foi de alívio. A coordenadora pedagógica da Secretaria de Educação, Franciele Cristina Silva, e a diretora do Centro Municipal de Educação Infantil “Cristopher Rumanski dos Santos”, de Atalaia, Maria das Graças Germano da Silva, retornaram para a cidade delas mais tranquilas. “A autonomia do professor, em sala, está garantida. O material é um suporte a mais para o desenvolvimento das atividades”, afirmaram.
Esclarecedora
Flávia Marisol Medina e Isabel Oliveira dos Santos Silva, de Mandaguari, concordaram com as colegas de Atalaia. Elas comentaram que a oficina foi esclarecedora. Que os exemplos apresentados, pela doutora Marta, comprovam que, com o uso da criatividade, dos recursos lúdicos e o apoio do material didático, os professores conseguem tratar dos temas propostos na base curricular de acordo com a necessidade da turma.
A oficina foi uma promoção da Câmara Técnica da Educação da Amusep, com apoio do Programa de Cooperação Educacional da Macrorregião Noroeste do Paraná, desenvolvido pela Prefeitura de Maringá, por meio da Secretaria Municipal de Educação.