Escolha de material didático para a educação infantil é ?momento histórico?

Nesta quarta-feira (11), à tarde, a professora doutora, Marta Chaves, participou da reunião mensal da Câmara Técnica da Educação da Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense (Amusep), na sede da entidade, em Maringá. Foi o primeiro encontro presencial do colegiado, desde o início da pandemia da COVID-19, em março passado.

Segundo a pedagoga e doutora em Educação, a definição do livro e do material didático para a educação infantil é considerado um “momento histórico” para os gestores da Rede Municipal de Ensino. Para ela, o “momento ímpar” abre uma janela de oportunidade para oferecer um instrumento para auxiliar os professores em sala de aula.

 

Critérios

Marta destacou que, por ser um fato inédito, os secretários e as respectivas equipes das secretarias municipais de Educação devem se cercar de todos os cuidados para definir o conjunto mais adequado para o programa de ensino adotado. Ela ressaltou que a maioria dos materiais é semelhante. Um dos itens que os diferenciam, no entanto, segundo a pesquisadora, é a chancela de um especialista de renome na área.

 

Volta às aulas

Outro item da pauta foi a apresentação do Plano de Contingência para a Volta às Aulas Presenciais na Rede Municipal de Ensino de Maringá. A professora doutora Maria Paula Jacobucci Botelho, da Secretaria Municipal de Saúde, disse que o documento segue a dinâmica da evolução das descobertas referentes ao comportamento do novo coronavírus e precisa ser revisto com frequência.

Maria Paula comentou que os estudos comprovam que as crianças, dificilmente, infectam os adultos. O contrário, no entanto, é mais provável. Acrescentou que, na maioria dos casos positivos registrados na faixa etária abaixo dos 13 anos, os pacientes foram assintomáticos ou apresentaram sintomas leves da doença. A especialista citou, ainda, que o principal problema é o “péssimo hábito” que as pessoas têm de coçar o olho, o nariz e levar a mão à boca.

 

Exclusiva

Diante do grau de importância do assunto e das inúmeras dúvidas apresentadas, os secretários presentes no encontro solicitaram uma nova reunião com a doutora Maria Paula. Ela aceitou o convite e a nova rodada de esclarecimentos ficou marcada para a próxima quarta-feira (18), às 14 horas, por meio de videoconferência.

 

NRE

A chefe do Núcleo Regional de Educação de Maringá (NRE), Isabel Cristina Domingues Soares Lopes participou da primeira reunião presencial da Câmara Técnica, no ano. Ela esteve acompanhada da responsável pelo Setor de Biossegurança, Grazielle Priscila Bom Amboni, que falou sobre os protocolos da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), direcionados para o transporte, recepção e convivência dos alunos no ambiente escolar.

Isabel Cristina disse sobre a responsabilidade dos gestores no processo de retomada das aulas presenciais. Que todos os detalhes estão sendo observados. Que, semelhante à Rede Municipal, no Estado há uma constante atualização dos protocolos. Alertou, ainda, para o “prejuízo irreversível” provocado no período que as crianças ficaram sem frequentar as escolas.

 

Apresentação

Antes das manifestações das convidadas especiais do primeiro encontro presencial da Câmara Técnica, a coordenadora do colegiado, secretária Municipal de Educação de Maringá, professora doutora Tânia Regina Corredato Periotto, solicitou que os representantes dos municípios se apresentassem. No fim, fez um balanço positivo. “Houve muita participação. Tanto que a necessidade de esclarecimentos sobre o Plano de Contingência levou à convocação de uma reunião extraordinária já para a próxima semana”, frisou.