Prazo para coleta de dados para elaboração do mapa de ocupação de solo termina no dia 29 de novembro

Os servidores das 30 prefeituras da área de abrangência da Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense (Amusep) têm até o dia 29 de novembro para concluir a coleta dos dados que vão servir de base para a elaboração Mapeamento Temático Integrado de Uso e Ocupação do Solo da região. O prazo foi definido na tarde desta terça-feira (29), durante reunião dos técnicos do Instituto de Terras, Cartografia e Geologia do Paraná (ITCG) vão se reunir com secretários municipais da Agricultura, Meio Ambiente, Obras, Desenvolvimento Econômico. O encontro foi realizado no Auditório Hélio Moreira, em Maringá.

Cada prefeitura ficou responsável por coletar, pelo menos, cem pontos sobre qual cultura está sendo cultivada na safra verão, às margens das estradas rurais do respectivo município. A partir dos dados, será feito o cruzamento de informações com as imagens de satélites e com outros bancos de dados disponíveis. “Em uma primeira fase, vamos mapear as culturas, que ocupam os solos neste momento, e a malha viária existente no interior de cada município”, destaca o técnico do ITCG, Davi Aparecido Calarga Pinezi.

Ao lado dos engenheiros agrônomos Benno Henrique Weigert Doetzer e Anísio Menarim Filho, Pinezi coordenou a reunião de trabalha com os secretários e servidores municipais da região da Amusep. Eles explicaram que a coleta de dados será feita com o auxílio de um aplicativo denominado de Campeiro. O sistema usa o GPS dos smartphones para registrar a longitude e a latitude do local marcado e registra qual cultura está sendo cultivada no terreno.

O presidente da Amusep, prefeito de Atalaia, Fábio Fumagalli Vilhena de Paiva, destaca que o mapeamento será uma ferramenta de planejamento e gestão para promover riqueza e atrair investimentos. O chefe do Núcleo Regional da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), em Maringá, Jucival Pereira de Sá, ressalta que a integração dos bancos de dados existentes vai proporcionar mais segurança na tomada de decisão dos gestores municipais e contribuir para a elaboração de políticas públicas que estimulem o desenvolvimento territorial da região como um todo.

O Promapa é um amplo e rigoroso levantamento georreferenciado, que usa imagens de satélite e levantamento de dados no campo, para apresentar um perfil socioeconômico da atividade agropecuária regional. Com o relatório, os gestores públicos têm uma visão panorâmica da realidade atual e podem propor políticas para impulsionar determinado segmento ou buscar investimentos que resultem em mais renda e empregos.

Além dos secretários e servidores municipais, o mapeamento vai mobilizar os quadros funcionais do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), das cooperativas agroindustriais, da Seab, e pesquisadores da Universidade Estadual de Maringá (UEM).