Os prefeitos de Santo Inácio, Júnior Marcelino dos Santos, o Júnior Venceslau; de Floresta, Ademir Luiz Maciel, o Dê; Ângulo, Rogério Aparecido Bernardo; Ourizona, Manoel Rodrigo Amado; Marialva, Victor Celso Martini; e Munhoz de Mello, Geraldo Gomes, o Gera, participaram do evento de lançamento do Comitê Territorial de Desenvolvimento de Ambiente para os Pequenos Negócios no Paraná. O encontro, realizado na manhã do dia 13 de junho, ocorreu na sede do Escritório Regional do Sebrae, em Maringá.
A proposta é que o Comitê se transforme em um fórum de debates permanentes, onde sejam encontrados caminhos para a elaboração de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento dos negócios de pequeno porte existentes na área de abrangência da Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense (Amusep). A ideia é envolver representantes dos setores públicos e privados. A formalização da estrutura está marcada para o próximo dia 21 de julho.
Além de conhecer os detalhes do programa, os participantes do lançamento ouviram uma palestra com o ex-prefeito de Três Rios, Rio de Janeiro, Vinícius Farah. Em dois mandatos, ele transformou a realidade do município, a partir de ações voltadas para os empresários. “Sem invenções, fui buscar o que dava certo em outras cidades e aproveitei minha experiência de cerca de trinta anos como empreendedor”, destacou.
Começou por se cercar de técnicos que assumiram as secretarias municipais. De Petrópolis, também Rio, “copiou e adaptou” a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, considerada a mais efetiva na época, início de 2008. O próximo passo foi criar uma “cesta de benefícios”, com isenções fiscais, facilidade para abertura de empresas, implantação de condomínios industriais, o surgimento da Companhia de Desenvolvimento, entre outras estratégias, e aproveitar os programas do Sebrae, como Rodada de Negócios e Compras Públicas.
O resultado foi cerca de 2.500 empresas constituídas em três anos e meio, entre elas unidades da Nestlé e da General Electric, com uma fábrica de turbinas para aviões. Com a atividade econômica em crescimento, o Orçamento do Município saltou de R$ 74 milhões para R$ 368 milhões, em sete anos. Houve queda na burocracia. Hoje, é possível abrir um negócio em 48 horas. Das compras da prefeitura, 95,7% são aquisições de fornecedores locais. Antes, era 13%. “Mais empresas pagam mais impostos. A prefeitura arrecada mais e pode investir em Saúde, Educação, saneamento básico, em transformar, para melhor, a vida das pessoas”, frisou.