Escrever no caderno é essencial para o aprendizado, diz especialista em Educação

O caderno tem pauta; tem linha. É feito para escrever nele. Ao escrever o aluno desenvolve a capacidade de ler e interpretar. A análise é do professor de Matemática, Paulo César Magri. Na manhã desta quarta-feira (13), ele compartilhou parte do conhecimento dele com os integrantes da Câmara Técnica da Educação, da Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense, como convidado especial da reunião mensal do Colegiado, realizada na sede da Amusep, em Maringá.

 

Especialista em Educação, Magri foi secretário de Novo Horizonte, cidade localizada no interior do Estado de São Paulo, durante cinco mandatos consecutivos. A experiência de quase duas décadas o tornou referência na capacidade de produzir avanços significativos no aprendizado dos alunos da Rede Municipal de Ensino.

 

 

Estado crônico

 

Na opinião dele, a Educação brasileira vive uma situação crônica, agravada pelos reflexos da pandemia da Covid-19. Ele cita o exemplo de um aluno que concluiu o quinto ano sem saber fazer uma divisão por um algarismo; uma operação básica e mínima para o estágio de evolução no aprendizado. “É um cenário dramático que nos leva a refletir sobre o papel do gestor da Rede Municipal de Ensino, o protagonismo do professor em sala de aula e dos pais no acompanhamento dos passos dos filhos na atividade escolar”, alerta.

 

 

Dia a dia

 

Além da presença de Magri, os secretários municipais das 30 cidades da área de abrangência da Amusep conheceram mais detalhes do Projeto “Dia a Dia na Escola”. A iniciativa usa o jornal impresso e o site de O Maringá para estimular a leitura e a interpretação de textos dos alunos.